sexta-feira, 11 de março de 2011

Araguaia: a busca das vítimas do Estado Brasileiro

O Grupo de Trabalho do Tocantins voltou a buscar os restos mortais de desaparecidos na guerrilha do Araguaia (1972-74). Em atividade desde 2009, o grupo enviou no começo de março uma equipe para fazer entrevistas no sudeste do Pará e norte de Tocantins.
O objetivo, segundo o Ministério da Defesa, é falar com pessoas que possam indicar locais onde foram enterrados os envolvidos na guerrilha.
A Defesa informa que os restos mortais encontrados em Xambioá (TO), em outubro do ano passado, continuam a ser periciados no Instituto de Medicina Legal do Distrito Federal.
No final de janeiro, um relatório das atividades do grupo foi encaminhado para 1ª Vara Federal de Brasília, que cuida do processo.
O grupo prevê em maio novas escavações para encontrar ossadas.
Em dezembro do ano passado, a Corte Interamericana de Direitos Humanos, órgão da OEA (Organização dos Estados Americanos), condenou o Estado brasileiro por violações no combate à guerrilha.
De acordo como o tribunal, o Brasil é responsável pelo desaparecimento de 62 pessoas durante a guerrilha.
A decisão pede que o Brasil investigue o caso por meio da Justiça comum e identifique os culpados sem beneficiá-los com a Lei da Anistia.
Logo depois da decisão ser anunciada, o ministro Nelson Jobim (Defesa) afirmou que ela é meramente política.
Para o ministro, a decisão não tem efeitos jurídicos no Brasil. Jobim disse também que não há possibilidade de punição para os militares que praticaram tortura no país.
Já o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Cezar Peluso, afirmou a punição "não revoga, não anula, não caça a decisão do Supremo" sobre a anistia.

Fonte: Folha de S. Paulo

Um comentário:

  1. Nisso admiro o general Pinochet, que fez uma limpa no Chile, acabando com todos comunistas (havia células cubanas, células chinesas, células russas, células albanesas, células coreanas, células do sendero lunimoso peruano e células das FARC dentro do Chile). Isso permitiu ao Chile chegar a condição de país do primeiro mundo, com umas melhores educação do continente, com um padrão de vida elevado e indice de analfabetismo inferior a 3% (são maiores de 70 anos que não querem ser alfabetizados). Tudo isso graça a uma didatura que depurou o Chile. Aqui foi um faz de conta em que os militares deveriam ter feita uma limpa destes comunistas que hoje estão mandando no país, aqui devemos dizer que houve uma brandura. Até a Argentina foi mais competente que fez uma eliminação sumária dos terroristas comunistas jogando-os em alto mar na Antardida. Agora vem os comunistas dizer que pegaram em armas para derrubar a ditadura e pela democracia, o que eles queriam era impor um estado totalitário de terror, visando matar todos que se opunha ao seus interesses, como fez Fidel Castro criando o "paredon".
    Hoje somos vítimas deste aparelhamento que tomou conta da mídia, sempre batendo na tecla da culpa dos militares, mas se não fossem eles o Brasil estaria num nível africano de desenvolvimento, ou seja precário em todos sentidos. Graças aos militares o Brasil planejou a matriz energética, construiu Itaipu e muitas outras barragens construidas ultimamente, que foram planejado na década de 70, fez de São Paulo um dos maiores polo industrial do mundo, planejou e criou uma malha rodoviária (qual a grande BR criado nos últimnos 20 anos?), criou os polos petroquímicos e refinarias, fez a reforma do ensino básico, criou universidades federais em muitos estados, criou a EMBRAPA, centro de pesquisa por excelência, ou seja planejou o futuro do país, coisa que nenhum governo fez ultimamente. Sempre digo todo dia: "obrigado militares por terem feito deste país uma nação", e explico para os meus filhos tudo que fizeram pelo bem do Brasil. (não sou militar).

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